Desde que a Júlia nasceu, não tivemos muitos dias complicados não. Tinha dia que ela tinha aquela dorzinha básica de cólica, mas não durava muito não, foram muito poucas noites mal dormidas. O negócio é se acostumar que agora existe uma pessoinha que depende de você 24 horas por dia, principalmente se ela mama só no peito (que é o caso da Júlia). No primeiro mês não coloquei os pés pra fora de casa, primeiro porque tive que fazer cesária, depois porque não é bom ficar tirando o bebezinho de casa antes dos 30 dias e também porque qualquer coisa que eu fosse fazer fora de casa poderia demorar e daí já dava o tempo de ela mamar de novo e eu não estava em casa... então fiquei de castigo (acho que como a maioria).
Acho que o pior dia que tive até hoje, foi o dia em que ela teve que fazer o teste do pezinho... Nossa... só de lembrar do chorinho dela cada vez que a enfermeira furava o pezinho dela já me dá um aperto no coração.
Hoje ela está com 2 meses e 11 dias. Teve sua primeira febrinha quando tomou a segunda dose da vacina de hepatite... tadinha, ficou toda chorosa, mas logo passou. Só que de uns dias pra cá ela tem chorado bastante e é um choro sentido, triste, parece que alguma coisa está incomodando, mas não conseguimos saber o que é... E quando conseguimos fazer ela dormir, de repente ela acorda chorando, minutos depois de ter adormecido...
Acredito que esta é uma das maiores dificuldades que encontramos quando nos tornamos mães: tentar adivinhar o que tem de errado com nosso bebê, já que eles não falam... A sorte é que tenho minha mãe e minhas duas avós para me ajudarem. Tem o maridão também, só que ele começou, recentemente, a trabalhar em Sampa, então só está em casa nos finais de semana, o que complica ainda mais minha vida, mas enquanto ele está fora e minha Julinha ainda dá um trabalhinho razoável, estou ficando na minha mãe.
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